o assunto é portugues
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
portugues formal
Escrevi há pouco um texto sobre a conduta lastimável da ministra Maria do Rosário, que anunciou ao Brasil a falsa ocorrência de um crime. Resgatemos dois trechos de sua nota:
ANÚNCIO DO FALSO CRIME:
“A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) vem a público manifestar solidariedade à família de Kaique Augusto Batista dos Santos, assassinado brutalmente no último sábado”
MOBILIZAÇÃO DA AUTORIDADE
“SDH/PR está acompanhando o caso junto às autoridades estaduais, no intuito de garantir a apuração rigorosa do caso e evitar a impunidade.”
ANÚNCIO DO FALSO CRIME:
“A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) vem a público manifestar solidariedade à família de Kaique Augusto Batista dos Santos, assassinado brutalmente no último sábado”
MOBILIZAÇÃO DA AUTORIDADE
“SDH/PR está acompanhando o caso junto às autoridades estaduais, no intuito de garantir a apuração rigorosa do caso e evitar a impunidade.”
O que diz o Código Penal no Artigo 340? Isto:
“Art. 340 – Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.”
“Art. 340 – Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.”
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
a craseado
qunado devemos usar o a craseado?
Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.
Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:
• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)
• Ao (preposição a + artigo o)
Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:
• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)
Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.
Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.
Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.
Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.
É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”. Veja:
Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.
Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Graduada em Letras
Artigos de "Crase "
para eu ou para mim
http://www.brasilescola.com/gramatica/entre-eu-voce-ou-entre-mim-voce.htm
É comum surgir equívocos no uso dos pronomes pessoais, principalmente os do caso oblíquo. Contudo, uma dica importante fará com que não haja mais dúvidas a respeito desse assunto:
De acordo com a norma culta, após as preposições emprega-se a forma oblíqua dos pronomes pessoais. Veja:
1. Isso fica entre eu e ela. (Errado)
1. Isso fica entre mim e ela. (Certo) ou
2. Isso fica entre mim e ti.
2. Isso fica entre mim e ti.
Os pronomes do caso oblíquo exercem função de complemento, enquanto os pronomes pessoais do caso reto, de sujeito. Observe:
1. Ela olhou para mim com olhos amorosos (olhou para quem? Complemento: mim.).
2. Por favor, traga minha roupa para eu passar (quem irá praticar a ação de passar? Sujeito: eu.).
2. Por favor, traga minha roupa para eu passar (quem irá praticar a ação de passar? Sujeito: eu.).
Vejamos a pergunta que dá título ao texto: Entre eu e você ou entre mim e você? Depois da explicação acima, constatamos que existe uma preposição: entre. Então, o correto é “Entre mim e você”, pois após a preposição usa-se pronome pessoal do caso oblíquo.
Da mesma forma será com as demais preposições: para mim e você, para mim e ti, sobre mim e ele, entre mim e ela, contra mim, por mim, etc. Veja:
a) Ele trouxe bolo para mim e para ti.
b) Ninguém está contra mim.
c) Você pode fazer isso por mim?
d) Sobre mim e você há uma nuvem de muitas bênçãos.
b) Ninguém está contra mim.
c) Você pode fazer isso por mim?
d) Sobre mim e você há uma nuvem de muitas bênçãos.
Agora, observe:
Preciso dos ingredientes para mim fazer o bolo. (Errado)
Existe a preposição “para”, no entanto, o pronome “mim” está exercendo o papel de sujeito da segunda oração: para mim fazer o bolo. Logo, o emprego do pronome oblíquo está equivocado. O certo seria:
Preciso dos ingredientes para eu fazer o bolo. (Certo)
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Graduada em Letras
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Por que / Por quê / Porque ou Porquê? - Saiba de forma rápida e simples como e quando usar os porquês!
Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração. Já os pronomes oblíquos tônicos (mim, ti, ele (a), nós, vós, eles (as)) fazem papel de objeto e surgem após uma preposição: para mim, de mim, por mim, e assim por diante.
Veja um exemplo:
a) Ela trouxe o presente para eu desembrulhar.
b) Ela trouxe o presente para mim.
Observe que na primeira oração temos duas orações: Ela trouxe o presente/para/ eu desembrulhar. “Eu” aqui é sujeito do verbo “desembrulhar”.
Já na segunda oração, “mim” é complemento e, portanto, objeto indireto (uma vez que vem depois da preposição).
Na dúvida sempre faça uma pergunta ao verbo: se a resposta tiver um sujeito, então é pronome do caso reto, caso contrário, será objeto. Observe:
a) Ela trouxe o presente: quem trouxe? Ela.
b) Para eu desembrulhar: quem desembrulhar? Eu.
A lógica é simples: geralmente, quando há dois verbos, também haverá dois sujeitos.
Outros exemplos:
a) Se for para eu ficar, então ficarei! (ficar -> sujeito eu; ficarei-> sujeito eu)
b) Ele disse para eu ficar. (disse -> sujeito ele; ficar-> sujeito eu)
c) Ele não disse nada para mim. (disse-> sujeito ele; objeto indireto-> para mim)
d) Para mim, ele está fazendo de conta que não sabe de nada. (fazendo-> sujeito ele; sabe-> sujeito ele; para mim -> objeto indireto)
palavras com z ou com S
O correto é Quiser com "S",
Uma maneira fácil de saber quando é que devem usar o z nas formas verbais, aqui fica uma verdade simples e eficaz: só se escrevem com z as formas dos verbos que no Infinitivo têm z. Assim, não restam dúvidas de que pus, puseste (de PÔR) e quiseres (de QUERER) se grafam com s, ao contrário de fizeres (de FAZER), traz e trazeres (de TRAZER) - embora em todas elas o som dessas duas consoantes seja o mesmo.
E o correto é Quiseste
portal unicamp
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000425905&opt=1
http://www.mundoeducacao.com/gramatica/para-eu-ou-para-mim.htm